sábado, 16 de junho de 2012

a re(volta) dos dândis

Siga seu coração e tudo terminará bem, e quando só houver merda no seu íntimo, e todos os seus sentimentos gritarem pra sair do seu corpo, e sua alma agonizar de dor, saberá que está vivo. É só isso que eu penso de mim no momento, mas o vazio não sai.
Eu quero chorar, mas não consigo há muito produzir lágrimas.
Não sou feliz, e isso me mata. Eu realmente preciso de um afago, como nunca antes precisei. estou só e decadente, odianto tudo, sentido uma dor insuportável por dentro. Nenhuma música me dá ânimo mais, estou como um velho a beira da morte, mas ela teima em vir me buscar.
Não há mais vento, nem sol, frio, filmes.
A minha cura são suas palavras. Não aguento mais ter de esperar, malditas circunstâncias. E a verdade é que não preciso de corpos, já aprendi a viver sem eles, só preciso de vozes, aliás, da sua voz.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Deixei a boca aberta, esperando o teu momento, a hora certa pra dizer, mas nada aconteceu. Culpo o mundo.
Estou vivendo um impasse realmente grande. Tudo começa com uma escolha simples, mas acaba no futuro do universo. O que é infelicidade? Qual a diferença entre estar confuso e perder mais um ano?
Pensei em mil palavras, e enfim
Nenhuma das palavras coube em mim
Não vejo saída
Como vou dizer sem me calar?