segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

500 dias sem ela

Tentar pode ser prejudicial pra minha vida. Eu não quero me afogar em um rio congelante, não gosto tanto assim de frio. Odeio a natureza, vento me faz mal e minha nova regra é que só vou baixar música do 4shared, nada mais de ficar me arrastando por aí, colocando números falsos de celulares. tenho tanto receio de me decepcionar que uso um suposto medo de te enlouquecer. Vou ser fiel e não jogar mais rpg online.
Eu não estou tentando te fazer acordar, estou perdido, não sei mais quem quero ser. Quem sou agora não importa, mas vagar por aí sem saber porque, nem pra onde quero andar me faz me sentir como um pessoa que respira ar todos os dias, mortal. Por que isso me deixa tão mal?
Sem objetivos não dá mais pra viver.
Me dei um tempo pra pensar, e isso não resoloveu. Não consigo mais vagar até que a ideia caia na minha cabeça, e tenho a sensação que isso me faz ficar muito doente, [Sem motivos, nem objetivos. Nós estamos vivos e é tudo. É sobretudo a lei. Dessa infinita highway].

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Meio amargo de dezembro

Vou tentar esvaziar minha mente que já está vazia. Zero de tristeza e zero de alegria. Dessa vez vou selecionar bem o que entra, não vou retroceder mais, e tentar errar menos.
Era uma vez Lúcia, uma menina ótima, cabelo preto, olhos negros, pele clara, mão macia. Ela era reservada. Poucas palavras com semi conhecidos e não mais que as necessárias com os amigos, mas ela tinha visão. Não me encantei como a olhei, estava com pressa e ela ficou desapercebia por mim, mas quando fomos apresentados tudo mudou, minha consciência se quebrou e ela tomou meu mundo, ah doce Lúcia. Uma semana lembrando de cada palavra, cada letra que saiu da sua boca, cada segundo só servia pra te lembrar, esperando o próximo oi.
Outro encontro, Lúcia continuava incrível, só conseguia te olhar e te querer bem, muito bem, e quando você finalmente me perguntou o que eu fazia da vida, não soube o que dizer. Tudo se tornou tão confuso e desorganizado, que só podia respirar bem devagar. Lúcia, eu faço nada, mas sei tudo, estava só te esperando pra poder dormir em paz.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Será que é melhor não viver pra não deixar saudades? não beijar pra evitar a tristeza de ter que deixar? Eu quero ficar, preciso do seu olhar pra sempre, da sua perspectiva, do seu calor. Estou apaixonado por mim aqui, se eu me mexer, a posição confortável e agradável vai embora e inevitavelmente não vou conseguir recuperá-la.
Mas quer saber? não me importa, não quero conforto, o futuro não existe mais.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

acertei bem no alvo, bem no alvo errado

Estou feliz por mim, por estar crescendo a jato, eu acho
mas pra onde ir? não dá mais pra trocar o certo pelo duvidoso, também acho
é, tentar não custa outro ano, custa?
como é que mais uma conversa me faz abandonar minha imagem e ir a trás de aventura?
não tenho mais fôlego inocente, não vou mais procurar no escuro.
Tatear um buraco negro, como um cego mal treinado, tentar achar o fim
desse cofre cheio de coisas inúteis
é hora de mochilar, só penso nisso por agora

Tão vazio e tão contente

The question is where did this begin who authored and who finished it? 
Perder meu passado não fez diferença hoje, foi rápido e indolor, sem longos discursos e sermões tirados de livro de autoajuda. Não quero proteção, nem quero ter que fixar o nariz no topo do mundo pra provar que passei instantaneamente por cima do nada. Foi tão rápido.
O tamanho não importa, não existe muita diferença entre uma semente e uma árvore, todos temos DNA nos cabelos e em nada mais. Podemos fazer exames de paternidade, controlar um célula, surfar, nos transformar em RNA e tudo mais.

A beleza do improvável é a felicidade inesperada, é acertar tentando errar. Me liberte com o brilho das tuas palavras, volte pra mim, ou volte pra quem mais que for, se isso te fizer abrir a boca novamente.