terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Meio amargo de dezembro

Vou tentar esvaziar minha mente que já está vazia. Zero de tristeza e zero de alegria. Dessa vez vou selecionar bem o que entra, não vou retroceder mais, e tentar errar menos.
Era uma vez Lúcia, uma menina ótima, cabelo preto, olhos negros, pele clara, mão macia. Ela era reservada. Poucas palavras com semi conhecidos e não mais que as necessárias com os amigos, mas ela tinha visão. Não me encantei como a olhei, estava com pressa e ela ficou desapercebia por mim, mas quando fomos apresentados tudo mudou, minha consciência se quebrou e ela tomou meu mundo, ah doce Lúcia. Uma semana lembrando de cada palavra, cada letra que saiu da sua boca, cada segundo só servia pra te lembrar, esperando o próximo oi.
Outro encontro, Lúcia continuava incrível, só conseguia te olhar e te querer bem, muito bem, e quando você finalmente me perguntou o que eu fazia da vida, não soube o que dizer. Tudo se tornou tão confuso e desorganizado, que só podia respirar bem devagar. Lúcia, eu faço nada, mas sei tudo, estava só te esperando pra poder dormir em paz.

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