segunda-feira, 9 de maio de 2011

Ela passou do meu lado, Oi amor eu lhe falei

Fim da adaptação, te vi pela primeira vez, e você perguntou — tem aguém aquui na frente? — Tirei minha mochila e meio que com pouca reação labial disse que não. Te olhei sentada na minha frente, boas costas, roupas não tão boas assim. Sua mochila me enoja, e seus tchauzinhos para as pessoas daqui denunciam que você é comunicativa. Nesse momento, você acabou de levantar, permitindo que eu visse tais idicotices. Li isso na folha dela: Há pessoas que choram por saber que as rosas tem espinhos. Há pessoas que soriem por saber que espinhos tem rosas. Te odeio, não fale mais comigo, por favor. Enquanto eu escrevia isso e tudo aqui em cima uma amiga dela apareceu e falou: — Oi — abraço apertado de dois minultos — senta aqui pra gente conversar nesse e no próximo intevalo — . A amiga, que eu já tinha reparado há dias, parece ser muito inteligente e dedicada. Aula de literatura, 1 hora. A menina nova perguntou — Eu estou chegando hoje, mas ainda não fechei o valor com a direção, quanto você está pagando? — a quase nerd respondeu em voz baixa — Eu passei por algumas coisas e conversei com o dono do curso, ele me deu uma bolsa integral — a nova retrucou — nossa eu pagava 800 no ano passado, mas agora meus pais se separaram e está difícil conseguir dinheiro — ela falou — Eu perdi meu pai. — Esse texto está uma merda. Meus pêsames.

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